Já haviam passado quase uma semana desde que levei um tiro. O lugar da bala ainda doía e os pontos ainda estavam lá. Mas aos poucos fui conseguindo voltar a fazer algumas coisas.
Treinava tiro com o Albert todos os dias pela manhã e a tarde ensinávamos a Duda, com tiro e defesa pessoal.
Ela era boa, aprenderá tudo muito rápido e se divertia com tudo.
Claro, que não perdia a chance de me provocar.
E a noite, aproveitávamos a companhia um do outro e sempre acabávamos transando no tapete, em frente a lareira.
Ela dizia que a lembrava dos dias no chalé.
Que nesses dias escuros, eram essas lembranças que a faziam manter a sanidade intacta e a esperança de que isso logo acabaria.
Tínhamos um código nosso, toda vez que alguém entrava no chalé, depois de ter saído por algum tempo.
— Delta entrando. — Albert falou, passando pela porta da frente.
Usávamos o alfa, ômega ou delta, não tínhamos um codinome para cada um, mas tínhamos que falar uma das três palavras toda vez que en