"Chega, mãe!" explodi. "Chega de bancar a vítima! Você quer reclamar do café, mas não apareceu quando levaram a Mel da gente! A única coisa que te interessava era sua bebida barata e suas noites sumida com sabe-se-lá-quem!"
Ela me encarou, com os olhos marejando — mas não de tristeza. Era raiva. Desprezo. Ou talvez pura vergonha mal disfarçada.
"Quer saber? Nem quero mais saber onde você estava. Você falhou com a gente. De novo."
Virei as costas, o peito arfando de tanta frustração.
Foi quando Trent, que até então estava se segurando, deu um passo à frente e assumiu o comando.
"Você acabou de me desrespeitar na frente do meu clube inteiro, senhora. Mas vou fingir que não ouvi."
A voz dele era dura, fria, quase ameaçadora. O silêncio na sala ficou denso. "Desrespeitar?" ela riu, mas o som saiu nervoso. "Você não manda em mim. Não pode me prender, seu merdinha tatuado!"
O olhar de Trent escureceu. Ele fechou os punhos devagar, os músculos do braço se retesando. Grave se moveu um pouco a