Capítulo cento e dois

PONTO DE VISTA DE TRENT

Saímos do clube e caminhamos até o carro antes de entrar, me virei e encarei Elise.

A expressão dela era serena, mas determinada. O olhar direto, firme. Não precisava perguntar duas vezes. Eu sabia que ela estava pronta. Que queria estar ali. E porra... isso significava muito pra mim.

O café não ficava longe. Era na nossa cidade, discreto, mas conhecido. Tor já devia estar lá com os homens dele — e eu não esperava menos do desgraçado.

Entrei no carro, e ao ajeitar minha perna senti o peso da mala sob meus pés. Armas. Frio, prático, necessário.

Meu desejo era simples: que fosse rápido. Que bastasse uma conversa entre dois líderes, frente a frente. Sem tiros, sem vingança. Só um acordo. Um ponto final.

Hoje... se tudo corresse bem, seria o fim de tudo isso.

E depois disso, eu queria dar a Elise tudo. A cerimônia que ela merece. A porra de uma casa, o lar que ela nunca teve. Quero dar aos meus irmãos de clube paz. Quero que possamos respirar sem o gosto metálico d
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