A enfermeira abriu a porta do quarto do hospital, e o cheiro de antisséptico invadiu as narinas de Olívia. Ela entrou, a sua mente em branco, o corpo tremendo. Seu coração, que estava batendo em um ritmo acelerado, parecia prestes a parar. A sua vovó Claire estava deitada na cama, a pele pálida e fina como papel, os ossos do seu corpo se destacando. A vida parecia ter se esvaído de seu corpo, restando apenas uma figura frágil e doente.
Olívia se sentiu devastada com a visão. Lágrimas se acumularam em seus olhos, mas ela as segurou, se recusando a chorar fechou-os tentando encontrar forças agora.
Sua mente foi para o passado, quando ainda era menina e a vovó Claire jovem e saudável. O aroma de jasmim e a brisa suave da tarde. Olívia se sentou na grama, o sol em seu rosto, as mãos de Vovó Claire em seu cabelo. A sua avó, com um sorriso suave, estava fazendo uma guirlanda de flores, os dedos ágeis.
— Você é tão bonita, minha menina. — Vovó Claire sussurrou.
Olívia sorriu, fechand