A noite anterior tivera um céu estrelado tão belo quanto raro.
E, naquela manhã, o sol brilhava com igual esplendor.
Carolina acordou com a claridade invadindo o quarto e, ao abrir os olhos, viu o sorriso iluminado da avó.
— Carol, seu coração é mesmo tranquilo… Está se casando hoje e ainda consegue dormir tão bem.
Carolina escondeu o rosto nas mãos dela, a voz ainda preguiçosa:
— Vó… Estou com sono.
— Nada de sono! O carro que veio te buscar já chegou!
Erguendo a cabeça, Carolina seguiu o olhar da avó até a janela. Lá fora, uma fileira de carros pretos de luxo ocupava toda a entrada do asilo.
Então… Aquele amigo virtual realmente viera buscá-la para se casar?
Levantou-se e saiu do quarto. Foi então que o viu, um homem envolto por uma aura de luz, vestido com um terno escuro perfeitamente ajustado ao corpo. Os abotoados de punho, sob medida, refletiam o sol como diamantes.
Da cabeça aos pés, emanava uma elegância aristocrática que atraía todos os olhares.
— Não vai até lá? — Disse a av