O vidro da janela subiu lentamente. Matheus conseguiu apenas vislumbrar um vulto coberto por um véu branco.
— Quem falou com você agora há pouco? — Perguntou a Tatiane, que permanecia atônita ao seu lado.
Ela despertou do torpor, olhou para Matheus com um ar perdido e baixou os olhos para o buquê em suas mãos. O nome “Carolina” quase escapou de seus lábios, mas não teve coragem de pronunciar.
Temia que, ao ouvir, Matheus abrisse a porta do carro e corresse para a limusine do outro lado a fim de encontrá-la. Tatiane sabia que ele amava Carolina, isso estava escrito no olhar dele. O que não entendia era o motivo de ele ter decidido se casar com ela, Tatiane. Talvez fosse por causa da família, afinal, casando-se com ela, teria o apoio dos Silva, o que abriria portas e lhe garantiria um futuro muito mais promissor.
— Theus, olha só... Este é o buquê que a noiva do outro carro me deu. Bonito, não é? — Disse, tentando desviar o assunto.
Os olhos de Matheus permaneciam fixos na outra limusine