Vir aqui foi uma péssima ideia. Desde essa maluquice de casamento por contrato até a pizza e esse sofá, e o perfume de Dante impregnando minhas narinas e cada uma das memórias que ameaçam despertar.
— É só um ano, Bella — ele diz num sussurro. — É mais fácil a imprensa acreditar que a gente se reencontrou por acaso e que o destino nos juntou de novo. O que é parcialmente a verdade.
— E depois de um ano, Dante? O que acontece?
— Divórcio amigável. Você sai e leva o que for seu por direito e eu garanto minha herança.
Encaro Dante por longos segundos. É muita, muita maluquice. Então, por que não consigo simplesmente dizer não? Por que não me levanto daqui e vou embora agora mesmo? Já fiz isso antes, posso deixá-lo falando sozinho.
— Parece fácil demais… — desdenho de seu plano.
— Porque eu sou um homem prático.
Ele não mudou nada, ainda tem aquele jeito travesso e uma confiança velada que faz a gente se sentir segura, como se nada em seu domínio pudesse dar errado. Mas Dante não é tão pod