O som do monitor é constante. Bella passou por mais uma bateria de exames e os médicos estão muito confiantes de que não há nenhuma sequela ou consequência para sua queda.
Não saio do seu lado e nem largo sua mão por nada. Estou onde quero estar e onde devo ficar.
Alguém bate na porta.
— Com licença — ouço a voz e sinto os dedos de Bella se apertarem ainda mais entre os meus.
Viro para ver a mulher alta, elegante e um pouco mais envelhecida do que eu me lembrava, mas com o mesmo ar de superioridade disfarçada. As mãos cheias de anéis apertam uma bolsa caríssima contra o corpo. Os olhos varrem o quarto com uma mistura de análise e desprezo.