O silêncio no carro permaneceu durante todo o trajeto até a mansão. Mas, diferente de outras vezes, não era incômodo. Era... confortável. Estranhamente confortável.
Quando chegaram, Leonardo desligou o carro e, antes que Isabela pudesse abrir a porta, ele deu a volta e a abriu para ela. Um gesto simples, quase automático, mas que não passou despercebido.
— Você está se sentindo melhor? — perguntou, a voz mais baixa que o habitual.
— Sim... Bem melhor — respondeu, apertando o casaco contra o corpo, tentando se proteger do vento frio da noite. — E... obrigada. De verdade.
Ele não respondeu imediatamente. Apenas assentiu e a acompanhou até a porta.
Assim que entraram, Olívia veio apressada, com um olhar preocupado.
— Graças a Deus! Eu estava muito preocupada. — Seus olhos se voltaram para Isabela. — Quer que eu prepare um chá?
— Acho que... seria ótimo. — Isabela sorriu, cansada.
— Leva pro quarto dela, Olívia — Leonardo interrompeu. — Ela precisa descansar.
Isabela olhou para ele, surpr