Christian Müller –
Voltei para o quarto e fechei a porta atrás de mim e mesmo longe, parecia que o perfume dela havia entrado junto comigo. Estava na minha roupa, na minha pele, impregnado nos meus sentidos como um veneno lento.
Andei até a janela, sentindo o corpo tenso, como se tivesse levado um soco que não doía fisicamente, mas deixava tudo dentro de mim em frangalhos.
Laura Stevens.
Ou quem quer que ela fosse.
Minha mente ainda ecoava com a maneira como ela pronunciou cada palavra no bar. Como se estivesse equilibrando verdades e mentiras ao mesmo tempo. Como se testasse até onde eu iria.
Só que havia algo errado. Algo profundamente errado.
Peguei o celular e disquei o número de Mark.
— Consegui o lugar para nos instalarmos.
Do outro lado da linha, ouvi um assobio impressionado. Christian Müller –
Voltei para o quarto e fechei a porta atrás de mim e mesmo longe, parecia que o perfume dela havia entrado junto comigo. Estava na minha roupa, na minha pele, impregnado nos meus sentid