Christian Müller
Eu estava irritado. A cada segundo que passava, minha mente se tornava um caos completo, as palavras da Sophie martelando em minha cabeça.
Se aquilo fosse verdade... Todas aquelas informações...
Levei a mão ao celular, discando o número do Mark.
— Christian. — Ele atendeu, já em alerta.
— Preciso que fique de olho na Sophie. Cada passo. Cada movimento. Não a deixe sair da sua vista.
— O que aconteceu? — ele perguntou, surpreso.
— Vou te mandar os dados dela por mensagem. Nome completo, endereço, o carro. Tudo. — Continuei a falar, ignorando a pergunta. — Quero que ela sinta que tem alguém respirando no pescoço dela.
— Certo. Vou cuidar disso. — Respondeu Mark com firmeza.
— Mark. — Chamei antes de desligar. — Se ela tentar fugir, me avisa na mesma hora.
— Pode deixar.
Desliguei a chamada com tanta força que quase quebrei o telefone.
Olhei para o motorista, que mantinha os olhos fixos na estrada.
— Antes de irmos para o apartamento dela, passe naquele restaurante. — Or