Christian Müller –
O motor do carro continuava ligado e meus olhos estavam fixos na entrada do prédio, como se a qualquer momento a verdade fosse descer por aquela porta.
E derepente eu a vi. A maldita mulher de capuz e boné.
Seus passos estavam apressados, como se quisesse desaparecer. Como se soubesse que eu estava ali.
— É ela. Siga! - Ordenei.
O motorista começou a dirigir e a seguimos até um prédio distante. Cada segundo que passava, só fazia a raiva crescer ainda mais dentro de mim.
Assim que a mulher desceu do carro e correu em direção a entrada do prédio, saí do carro indo atrás dela.
Entrei no prédio e subi os degraus dois a dois, sentindo minha respiração pesada enquanto eu mantinha o olhar fixo nela.
Meu corpo estava tenso, pronto para atacar a qualquer momento.
Eu a vi entrar pela porta de emergência do terceiro andar e eu fui atrás. Ela parou diante da porta do apartamento e antes que pudesse entrar, eu a agarrei pelo braço a jogando contra a parede.
— O que pensa que est