Christian Müller –
O clima era erótico e denso, mas nada que explicasse a minha necessidade de ter Laura para mim.
Peguei suas mãos com firmeza e as levei até o meu peito, guiando-as por meu corpo com lentidão, olhando diretamente em seus olhos enquanto sua respiração acelerava.
Inclinei a cabeça, e murmurei rouco, com a voz carregada de desejo e verdade:
— A única que pode me tocar… é você, meu amor.
Encostei minha testa na dela, os olhos fechados, sentindo o mundo se calar entre nós.
— Eu sou todo seu.
Ela mordeu o lábio inferior, e mesmo com todo o peso das últimas horas, seu sorriso cresceu. Um sorriso de alívio, de certeza, de amor.
— Então me beija, Christian.
Soltei um riso, encarando a imensidão azul na minha frente.
— Não precisa pedir duas vezes. Isso é o que eu mais quero fazer agora. – Falei, tomando os lábios dela para mim.
A pressionei com o corpo, sentindo o calor que ainda pulsava entre nós. O beijo foi lento no início, mas logo virou um furacão. As mãos dela se enrosc