Taylor Remington
O vento cortava o rosto com violência, mas eu nem sentia.
O cheiro da terra molhada subia à medida que Diablo pisava firme na trilha batida, e o vento batia forte no meu rosto. Mas nem isso era capaz de apagar o gosto da boca da Lila. Merda… aquilo ainda tava em mim como pólvora depois do tiro.
Diablo galopava sob mim como uma extensão do meu corpo, os cascos cravando a terra firme, levantando poeira pelo pasto aberto. Eu precisava daquele ar nos pulmões, daquele silêncio, daquele movimento. Precisava fugir. Não da fazenda, não dos problemas… dela.
Lila.
O nome dela martelava nos meus pensamentos com a mesma força do coraç