Enquanto isso, na varanda, a cena tinha tudo para ser apenas mais uma tarde comum na fazenda, mas não era.
Era um espetáculo emocional digno de novela mexicana, série coreana e reality dramático ao mesmo tempo.
A luz do fim da tarde atravessava as árvores como um filtro dourado, mas nem o pôr do sol nem o aroma de café recém-passado conseguiam suavizar a intensidade emocional que dominava o ar.
No centro disso tudo:
Lila.
Sentada no banco da varanda, abraçada a uma almofada como se fosse uma boia de sobrevivência emocional. Catarina estava ao lado, abanando a cunhada com um guardanapo improvisado, como quem tenta impedir uma rainha grávida de entrar em combustão espontânea.
Lila chorava.
Mas não eram lágrimas delicadas.
Não eram lágrimas discretas.
Eram lágrimas de tempestade. Lágrimas dramáticas, com soluços entrecortados, respiração trêmula e pensamentos intensos demais para serem contidos.
Tudo por um motivo simples e devastador:
Gravidez + saudade + ciúmes hormonais + um cowboy lo