Mundo de ficçãoIniciar sessãoPor um segundo, o mundo ficou mudo. Não havia chuva, não havia vento, não havia passado, só os olhos dela brilhando como se guardassem um segredo antigo, e minha mão aberta sobre o ventre que, de repente, parecia o lugar mais sagrado do universo. Senti o ar prender na garganta. Um calor estranho subiu do peito para os olhos, e eu, que sempre me achei bom em lidar com potros recém-domados, percebi que não fazia a menor ideia de como segurar aquela avalanche de alegria sem desabar junto.
— Repete — pedi, numa voz que não reconheci. — Lila… repete.
Ela sorriu pequeno, como quem oferece um milagre com cuidado para não espantar, e apertou minha mão contra a pele morna.
— Eu tô grávida, Taylor.
A palavra atravessou meu peito como uma luz. Primeiro veio a surpresa







