O sol da manhã atravessava as cortinas do quarto em feixes dourados, invadindo o espaço com uma claridade teimosa. O quarto ainda cheirava a sexo, suor e perfume adocicado, lembranças vívidas da noite que tinham vivido. Lila gemeu baixinho, rolando de um lado para o outro, enterrando o rosto no travesseiro como se pudesse expulsar a claridade só com a força da vontade.
O gosto amargo da tequila ainda colava em sua boca, e a pulsação latejante em sua têmpora lembrava cada gole maldito que tinha insistido em beber. A cabeça parecia prestes a explodir, cada batida do coração ecoando como um tambor.
— Ai, minha cabeça… — murmurou, fazendo um bico enorme, uma verdadeira princesa de ressaca.
Do banhei