A caminhonete avançava pela estrada de terra, levantando nuvens de poeira que se dissipavam sob a lua cheia. O caminho até a fazenda parecia mais longo do que nunca, e o silêncio dentro do veículo era denso, elétrico, um campo magnético de desejo mal contido. Taylor segurava o volante com tanta força que os nós de seus dedos estavam brancos, como se aquele gesto fosse a última barreira entre ele e o instinto.
Lila, ao lado dele, parecia satisfeita demais para alguém que tinha acabado de quase fazê-lo perder o controle no meio da estrada. O vestido curto, a pele iluminada pelo painel e os lábios ainda úmidos denunciavam a ousadia dela. O sorriso malicioso estampado em sua boca não era de arrependimento era de vitória.
Assim que a caminhonete cruzo