O silêncio que tomou conta do bar depois da declaração de Taylor parecia congelar o ar por um instante. As conversas diminuíram, os olhares se voltaram para a mesa, e até o som alto da música sertaneja parecia distante para Lila.
O braço dele continuava firme em sua cintura, o corpo colado ao dela, e o calor que vinha dele era quase insuportável. O ponto do pescoço onde os lábios dele haviam tocado ainda queimava, e sua respiração estava descompassada, o coração batendo forte, como se fosse explodir.
Amanda, sentada na ponta da mesa, apertava o copo de cerveja com tanta força que os dedos ficaram brancos. O sorriso que brincava nos lábios era falso, um disfarce mal feito para o incômodo que queimava por dentro.
A garçonete Tatiana voltou à mesa com as cervejas e caipirinhas. Os olhos dela pousaram diretamente em Taylor, mas, dessa vez, não ousou se aproximar demais nem fazer insinuações. Mesmo assim, Lila notou, e o desconforto veio como uma pontada no estômago.
Amanda também percebeu