Sábados de risadas e broncas
O sábado começou com o sol tímido entrando pelas janelas da casa de caça, refletindo no chão de madeira antiga e aquecendo levemente o ambiente.
O aroma de café recém-passado misturava-se ao cheiro da lenha queimada na noite anterior, ainda impregnando o ar.
Laura, já acordada, corria pelo pequeno espaço, batendo palminhas e rindo alto, como se o mundo inteiro estivesse apenas começando para ela.
Letícia suspirou, sorrindo para a sobrinha, e se preparou mentalmente para enfrentar outro dia de rotina na fazenda.
— Bom dia, vocês dois! Henrique surgiu atrás da porta, camisa xadrez aberta, cabelo levemente desgrenhado.
Os olhos atentos seguiram cada movimento da sobrinha e de Letícia, uma mistura de fascínio e leve ciúme no olhar.
— Espero que estejam prontos para um sábado cheio de “aventuras rurais”.
— Aventuras rurais ou tortura urbana? Letícia retrucou, com o sorriso travesso surgindo.
— Porque ainda não decidi se vou sobreviver ao seu mun