A tempestade no campo
O céu começou a escurecer rapidamente, e nuvens pesadas se acumularam sobre a fazenda, anunciando uma tempestade.
O vento forte fazia os galhos das árvores baterem uns nos outros, e o cheiro úmido da terra misturava-se à fragrância de feno molhado.
Letícia, que estava tentando ajeitar a horta, sentiu as primeiras gotas de chuva baterem em seu rosto e soube imediatamente que precisaria se abrigar.
— Rápido! Todo mundo para dentro da casa! Gritou Henry, a voz firme, misturando autoridade e urgência.
Laura, que corria entre os pés de Letícia, deu pulos de alegria, como se a chuva fosse um convite para uma brincadeira.
Ela agarrou a mão da irmã e começou a girar em círculos, rindo alto.
O som de sua risada era contagiante, e até os peões se permitiram sorrir enquanto corriam para se proteger da tempestade.
A casa, pequena e aconchegante, estava já parcialmente aquecida pelo cheiro da lenha queimada no fogão.
As paredes de madeira rangiam suavemente com