Alguns dias depois...
Victoria Webster ouviu o vaso chinês caríssimo, que ficava exposto em um belo móvel no centro de sua sala, espatifando— se. Os gritos de Annie a encontraram. Assustada, saiu correndo.
O eficiente mordomo, como se prevendo sua chegada, abriu a porta da sala de visitas. A distinta lady ficou chocada ao ver sua preciosa e doce filha atirando todos os adornos de porcelana no piso.
— Annie Webster, o que pensa que está fazendo?
A moça olhou a mãe tremendo de ódio. Por algum momento, Victoria pensou que sua menina havia enlouquecido.
— Mãe! A culpa é sua! Sua!
— Do que está falando?
A loira puxou um pedaço de papel e mostrou à lady.
— Sabe o que é isso?
— Não tenho ideia. Mas gostaria muito que você me dissesse.
— É uma carta de Perpétua.
— De quem?
— Da governanta dos McGreggor! – Esbravejou.
Victoria puxou o leque e começou a se abanar, como se estivesse quente, em pleno inverno.
— E o que tem isso, Annie?
— Ian se casou! – Gritou com todas as forças.
Victoria sentou