Perpétua voltou do vilarejo de York afobada. Logo que se aproximou do castelo, avistou ao longe a carruagem de milord Ian e, como não gostava que o seu patrão soubesse que ela tinha uma vida pessoal, apressou-se para evitar que o mesmo notasse sua ausência da mansão.
Incitando os cavalos, parou a carroça próxima à entrada dos empregados. Chamou um dos meninos que cuidava das baias para recolher os animais e correu para a cozinha. Respirando com mais calma, começou a arrumar o chá para levar a Ian, demonstrando eficiência, mas um barulho vindo da ala dos empregados chamou sua atenção.
Já fazia quase um ano que somente ela e o velho mordomo usavam aquela ala. Os outros empregados moravam em casas localizadas nas terras do duque, e a jovem órfã que dormia no quartinho próximo ao porão já havia ido embora há algum tempo.
O que James fazia lá àquela hora? Louca para dar uma reprimenda no mordomo, foi à direção dos quartos frios. Mas não podia ser o mordomo que revirava algo, pois o som vin