Um mês depois...
A duquesa de York desceu as escadas com rapidez. A porta frontal do grande castelo se abriu, e dois homens entraram por ela. Mairi se aproximou deles, preocupada.
— E então? Como foi?
Ian retirou o casaco e o deu ao mordomo, James, que se aproximou, junto com a lady de York.
— Eu consegui comprar a liberdade de Benjamin. Mas ele terá que ir embora para o Novíssimo Mundo.
— Muitos condenados aqui na Inglaterra precisam pagar por seus crimes trabalhando na Austrália – explicou Allan, que vinha junto com o irmão.
Tocando no braço do marido, ela perguntou:
— Mas como ele está se sentindo?
— Ainda triste pela morte de Perpétua, mas melhor. Sempre foi trabalhador, e dei-lhe o colar para que o venda e compre terras. Torço para que meu irmão tenha a chance de ser feliz.
— Vou rezar todas as noites para que ele encontre uma esposa e paz, mesmo longe de vocês dois – ela sorriu.
Ian segurou o braço da esposa e a encaminhou até a biblioteca. Allan os acompanhou, e os três sentara