Irina
Eu sabia que ia me arrepender, mas isso não diminuiu a raiva que explodia dentro de mim quando acordei nos braços de Pietro Kuhn.
Eu gostaria de dizer que não me lembrava bem do que tinha acontecido e de como tinha acabado sem roupa em um monte de almofadas no meio de um deck, com um lindo nascer do sol, mas infelizmente eu sabia sim.
Algumas taças a mais, a voz de Pietro ao meu ouvido e porra... como ele conseguiu ficar sexy do nada? Eu tinha cedido, e agora? Agora eu queria a cabeça dele em uma bandeja.
Voltar para o hotel depois daquela noite foi como carregar um peso de pura frustração. Pietro havia conseguido o que queria, de novo. E o pior? Eu o deixei ganhar. De novo.
Eu me sentia como se tivesse caído em um jogo no qual nem sequer concordei em participar. Ele sabia como sorrir, como olhar, como me tocar da maneira exata para me fazer esquecer porque, no fundo, eu o odiava. Ou pelo menos deveria odiar.
Mas a raiva... essa era sólida, real.
Cheguei ao meu quarto, joguei a