Acordando com a cabeça meio pesada e ainda de olhos fechados, Hector estica a mão pelo colchão, procurando por Ava. Mas só encontra o lençol frio ao lado. Franzindo o cenho, se senta devagar e boceja, sentindo o corpo mole, como se tivesse levado uma surra do próprio sono.
Quando pega o celular na mesinha de cabeceira, arregala os olhos ao ver a hora.
— Sete da noite? — resmunga, passando a mão no rosto. — Não acredito que apaguei assim.
Ele se levanta devagar, coçando a nuca, e sai do quarto. A casa está em silêncio, como sempre, então imagina que Ava possa ter ido para o quarto dela, nada muito fora do comum, já que devia ter acordado e se sentindo incomodada ao perceber que não estava em seu quarto.
Descendo as escadas meio no automático. Estava faminto e, antes de pensar em qualquer coisa, precisava comer alguma coisa. Depois, veria onde ela estava e o que ela iria querer fazer no restante da noite.
Quando chega à cozinha ainda coçando a cabeça, tentando acordar de vez, ouve passo