— Pode me ajudar com aquelas caixas? — Estelle pergunta, ajeitando os cabelos presos de forma desajeitada enquanto segura a tampa de uma das caixas abertas no novo apartamento.
— Claro, amor — responde Mark com um sorriso carinhoso, já se aproximando para ajudá-la.
O novo lar dela ficava exatamente ao lado do dele, algo que parecia simples, na prática, mas que para Mark era quase simbólico: ela estava cada vez mais perto, não apenas fisicamente, mas da vida que ele sonhava dividir.
Eles passam as próximas horas montando móveis, encaixando prateleiras, carregando sacolas e rindo entre tropeços e instruções mal interpretadas do manual. Quando finalmente colocam o último parafuso da mesa de jantar, já passava de onze e meia da noite.
— Acho que já chega por hoje — Mark comenta, respirando fundo e limpando o suor da testa com a manga da camisa.
— Concordo. Estou exausta — ela sorri, sentando-se no chão com as costas apoiadas na parede.
— Vou pedir alguma coisa para a gente comer — ele diz,