Quando chega em casa, Hector é recebido por Doris, que o notifica sobre todas as coisas que aconteceram enquanto ele estava fora.
— A Ava não parece nada bem, Hector. Ela está nervosa, inconformada e respondona.
— É normal que ela esteja assim — ele comenta, caminhando em direção ao seu quarto.
— Você não vai vê-la? — questiona, notando que ele não parece se importar muito com o que acaba de ouvir.
— Talvez eu vá depois — explica. — Estou cansado e quero evitar um confronto agora — diz, abrindo a porta do quarto e quase fechando em seguida.
— E quanto à Charlotte? — Doris questiona.
Hector segura a porta no meio do caminho e encara Doris.
— O que ela fez? — indaga, já presumindo o pior.
— Ela não fez nada, mas quando você saiu, me pediu para ficar de olho nela, queria saber se tem algum motivo específico.
— Eu só não confio nela — confessa.
— Então por que a mantêm aqui?
— Faço isso pelo Mark e, além disso, o que me adiantaria mandá-la embora nessa altura do campeonato, se ela já sabe