— Grávida? E... de gêmeos? — Hector pergunta, surpreso. Ele ainda tenta processar a notícia, como se o mundo ao redor tivesse desacelerado.
— Sim… — responde com receio. — Você não gostou de saber?
— Não é isso! — ele se apressa em dizer, com os olhos marejados. — Eu amei… Amei muito! — E a abraça com força, sem conseguir conter as lágrimas. Ela se entrega ao abraço, chorando junto, sentindo o peso da emoção que os unia de novo.
— Eu estou feliz demais, Ava… — ele sussurra, afastando-se e olhando fundo em seus olhos. — Mas eu preciso ser sincero com você. — A voz baixa denuncia o medo de revelar mais um erro.
Confusa, Ava franze a testa.
— Como assim?
— Eu sabia que havia a chance de você engravidar… — confessa.
— Sabia? — ela pergunta, sem entender. — Como poderia saber disso, se nem eu mesma tinha certeza? A doutora Helena deixou claro que seria muito difícil…
— Por favor, não me julgue pelo que vou te contar agora… — ele pede, com o olhar aflito. — Quando te vi naquele dia no hospi