Após o almoço com Mark, Hector retorna ao escritório sentindo uma leve dor de cabeça. Durante todo o trajeto, permaneceu em silêncio consigo mesmo, remoendo o passado e tentando imaginar uma forma de resolver tudo antes que a bomba explodisse de vez. Não queria perder Ava… mas também não sabia se ainda tinha tempo para consertar tudo.
Assim que o elevador chega ao seu andar, ele caminha pelo corredor até sua sala. Ao empurrar a porta, percebe que sua secretária o segue, silenciosa, como se o escoltasse.
— Hector, podemos conversar por um momento? — ela pergunta com a voz baixa, quase hesitante.
— Claro — ele responde, tirando o paletó e o deixando cair despreocupadamente sobre uma das cadeiras. Em seguida, senta-se em sua poltrona e começa a desabotoar os punhos da camisa, tentando aliviar a pressão no corpo.
Antes de continuar, Priscila se aproxima da cadeira onde o paletó foi deixado. Com um gesto sereno, pega-o e o ajeita com cuidado. Depois, caminha até o canto da sala, onde uma a