Percebendo que havia falado mais do que devia, Eloá tentou se corrigir às pressas.
— Eu não quis dizer nada com isso, mãe.
— Como não? — Denise arqueou uma sobrancelha, desconfiada. — Por acaso é o Henri quem te interessa?
— Não! — rebateu, visivelmente nervosa. — Ninguém me interessa. Eu não estou pensando em relacionamento agora, só quero estudar. É isso que eu quis dizer.
Denise a observou por mais alguns segundos, estreitando os olhos, mas decidiu não insistir.
— Tudo bem.
Em seguida, elas bateram na porta da casa da amiga. Quem as atendeu foi uma das funcionárias.
— Bom dia, Marta. A Alice está em casa?
— Bom dia, dona Denise. Está sim. Pode entrar.
As duas entraram e, assim que passaram pela porta, Denise voltou-se para a filha.
— Eu vou conversar com a Alice a sós, está bem?
— Tudo bem — respondeu Eloá, lançando um sorriso debochado. — Vai lá com o seu segredinho…
Mesmo revirando os olhos, Denise não respondeu à provocação. Seguiu em direção ao corredor, enquanto Eloá se jogou