A facilidade com que Henri mudou de humor diante do pai deixou Catarina perplexa. Sentiu-se ainda mais ferida ao perceber algo nele que nunca havia notado antes, por estar distraída pelo encantamento que agora parecia não ser verdadeiro.
— Tenho certeza de que você vai gostar da casa, Catarina — disse Oliver, dirigindo-se à futura nora com um sorriso acolhedor.
— Tenho certeza de que sim — respondeu ela, desviando o olhar de Henri e encarando Oliver. — Mas não poderei ir com vocês agora.
— Por que não? — perguntou ele, confuso.
— Minha cabeça está doendo e quero dormir mais cedo.
— Ah, compreendo — comentou, mesmo percebendo que ela escondia algo. — Vá descansar, então. Tenho certeza de que depois Henri irá te levar lá para conhecer a casa.
— Claro, senhor.
— Não me chame de senhor — advertiu ele, sorrindo. — Em breve seremos da mesma família. — Pode me chamar de Oliver… ou de sogro se quiser — brincou. — Mas notou que ela pareceu não estar contente com a brincadeira, pois seu rosto e