— Acho que ninguém quer que você vá — ele respondeu, após um tempo.
Aquela resposta quebrou todas as expectativas que ela havia criado. Frustrada, inspirou o ar com força e desviou o olhar, sentindo-se mais uma vez tola por ter acreditado que ele diria o que seu coração tanto esperava ouvir, algo como: “É isso mesmo. Não quero que você vá.”
Um nó se formou em sua garganta, mas ela o engoliu em seco. Não iria permitir que aqueles malditos sentimentos a dominassem de novo.
— Eu sei que seus pais estão sofrendo muito… mas nada se compara ao que a Elisa deve estar sentindo agora — ele continuou. — Vocês têm praticamente a mesma idade, cresceram praticamente grudadas, uma na outra…
— A Elisa vai ficar bem — rebateu, interrompendo-o. — Ela tem o Noah agora. Ele vai ajudá-la a lidar com a minha ausência.
— Não é bem assim que as coisas funcionam… — ele protestou.
— Mas vão ter que funcionar — rebateu, antes que ele pudesse concluir. — Eu amo a minha irmã, mas ela precisa entender que eu també