Sem acreditar no que o amigo acabava de dizer, Oliver fechou os punhos e caminhou na direção de Saulo.
— Está mesmo dizendo que prefere me enfrentar do que parar para ouvir o que nossos filhos têm a dizer? — perguntou, ainda incrédulo com aquela situação.
— Já disse que nada do que o seu filho fale vai mudar o que sinto! — respondeu Saulo, histérico, avançando um passo. — Sei que ele é seu filho, Oliver, mas nada disso muda o que fez com a minha filha. Você deveria tentar entender o meu lado, ainda mais agora que vai ser pai de uma menina.
— Eu não estou defendendo a atitude do meu filho — respondeu Oliver, controlando o tom da voz. — Estou apenas tentando evitar que você o agrida. Devemos usar a lógica agora, não, a força bruta.
— Que se dane a lógica! — explodiu, cerrando os punhos. — Eu não consigo olhar para a cara dele e não querer socar. — Logo ele, que eu achava ser um rapaz direito, acabou mostrando que não presta! Eu já disse, vou acabar com a raça dele, Oliver, e é melhor vo