— O que será que essa mulher quer? — Elisa perguntou, sentindo o nervosismo crescer no peito.
— Eu não sei — respondeu Noah, sem tirar os olhos da tela do celular.
— Você não vai atender, vai? — ela insistiu, preocupada com o rumo que aquela ligação poderia tomar.
— O que você acha? — Ele rebateu, olhando para ela com um misto de dúvida e nervosismo.
— Eu acho que não devia — disse Elisa, firme. — Seja lá o que ela queira, não é mais problema seu, Noah.
Ele assentiu, hesitante, e apertou o botão para recusar a chamada. Mas antes que pudesse guardar o aparelho, o telefone voltou a tocar. A mesma pessoa. De novo.
— Deve estar acontecendo alguma coisa — murmurou. — Preciso atender.
E, contra o que sua razão dizia, apertou o botão verde.
— Dona Marta?
— Noah, querido! Que bom que você atendeu! Já estava ficando desesperada. A Luana está aí com você?
— Como assim? — Ele franziu o cenho.
— Estou ligando para ela desde ontem e ela não me atende. Já faz mais de 24 horas que não tenho contato