Henri dirigiu por algumas horas, com o olhar fixo na estrada escura que se estendia à frente, enquanto o silêncio entre eles se tornava quase confortável. O leve balanço do veículo embalava Catarina, que observava a paisagem mudar pela janela.
Quando a madrugada já começava a dar lugar ao primeiro sinal de claridade, ele reduziu finalmente a velocidade e virou por uma estrada mais estreita, cercada por árvores altas e iluminada apenas pelos faróis.
Poucos minutos depois, o carro parou diante de uma pequena casa de campo, simples, mas acolhedora, cercada por um jardim ainda úmido pelo orvalho.
— Chegamos — disse ele, virando-se para ela com um meio sorriso cansado.
Meio sonolenta, Catarina ergueu o olhar, observando o lugar com curiosidade. A luz fraca dos postes iluminava a fachada simples da pequena casa cercada por árvores.
— Quem mora aqui? — perguntou, curiosa.
— Ninguém — respondeu Henri, enquanto abria a porta do carro e saía. Deu a volta com calma e abriu a porta para ela, este