Enquanto esperava Catarina sair do banho, Henri não acreditava no que havia acontecido ali. Escorado à janela, observava o lençol manchado na cama e sorria com um ar satisfeito.
“A primeira virgem da lista.”
A satisfação de saber que havia sido o único homem a tocar aquele corpo que desejou por meses o deixava em êxtase. Caminhando até a cama, passou a mão pelo lençol, deixando que o toque lembrasse do que havia acontecido. Um sorriso arrogante se formou em seus lábios. Ele sabia que poderia manter o controle da situação, provocar a expectativa e deixar que ela se perguntasse o que viria a seguir.
Tudo estava sob seu domínio, desde o instante em que a havia convidado para sair da loja até aquele momento sozinho no quarto. Ele se permitiu fechar os olhos por um instante e imaginar os próximos dias: a casa da fazenda só para eles, a liberdade de explorar cada gesto, cada toque, cada reação dela, sem precisar se preocupar com ninguém.
Antes de retirar o lençol da cama, pegou o celular e