Ela o afastou depressa e se sentou na cama, tentando recuperar o fôlego.
— Quem é? — ele perguntou, confuso.
— Minha tutora — respondeu, ainda ofegante.
— A ignore — sugeriu, com um tom quase implorando.
— Não posso fazer isso — retrucou, levantando-se e tentando pensar em algo rápido.
— Então abra a porta.
— Como posso abrir se você está aqui? — ela rebateu, olhando para ele com o olhar assustado.
— Diga quem sou — disse, firme.
Aquelas três palavras caíram como um peso sobre ela. Quem ele era? Um amigo de infância que cresceu ao seu lado? O irmão do pai de seu bebê? Ou… o homem que amava?
O coração disparou. Pensar naquilo a deixou ainda mais nervosa, principalmente com Brook batendo na porta com insistência.
Ele se aproximou lentamente, até que a ponta dos dedos tocou de leve seu rosto.
— Não quer que ela me veja aqui? — perguntou em um sussurro.
— Não é isso… — murmurou, desviando o olhar.
— Então, o que é? — insistiu.
— Nesse momento, eu não sei explicar para ninguém quem é você