Mas, como não podia provar nada naquele momento, Oliver decidiu apenas observar e ver de perto para tentar entender quais eram as intenções da moça também.
— Bem, vejo que já me conhece, mas eu ainda não a conheço — disse ele, educado, mantendo o tom cortês.
— Me desculpe — respondeu Catarina, toda sem jeito. — Eu me chamo Catarina Silva, sou filha do Damião, um de seus funcionários.
— É um prazer conhecê-la, Catarina — respondeu, apertando a mão dela gentilmente. — O seu pai está em casa?
— Não, ele saiu para trabalhar bem cedo — explicou a moça, com uma pontada de timidez.
— E a sua mãe?
— Ela foi ao mercado, mas deve voltar logo. Deseja esperá-la, senhor?
— Não, não precisa — respondeu, com um leve aceno de cabeça. — Eu só passei para saber se estão bem acomodados e se precisam de algo.
— Ah, estamos muito bem — disse ela, sorrindo. — A casa é confortável e a vila é muito agradável. Estamos muito felizes pela oportunidade que o senhor nos deu.
— Eu que agradeço por estarem aqui… —