No dia seguinte…
Denise não parava de chorar enquanto via a filha mais nova e o genro colocando as malas no carro, prontos para retornar aos Estados Unidos.
— Por que não ficam por aqui, hein? — perguntou, tentando controlar a voz entre soluços. — Você ainda pode começar a faculdade este ano, filha.
— E começar tudo de novo, se lá já estou bem adiantada? — respondeu Eloá, abraçando a mãe com força.
— Mas aqui poderíamos te ajudar com a Amelie. Além disso, a veríamos sempre…
— Sei que seria mais fácil, mãe, mas quero muito concluir o que comecei lá.
Sentindo-se impotente diante da decisão da filha, Denise suspirou.
— Acho que nada do que eu diga vai te fazer mudar de ideia, não é mesmo?
— Não — disse Eloá, sorrindo mesmo diante do estado da mãe. — Eu prometo que, no próximo feriado prolongado, estaremos aqui.
— Tudo bem, meu amor — murmurou Denise, enxugando as lágrimas. — Só… cuide-se.
Gael se aproximou, colocando uma mão carinhosa sobre o ombro da sogra.
— Pode deixar, sogrinha, eu v