Após alguns minutos, chegaram a uma joalheria elegante, com vitrines iluminadas que refletiam o brilho de dezenas de peças luxuosas. Henri desceu do carro sem sequer olhar para trás e caminhou em direção à entrada. Catarina, já ciente de que ele não teria a cortesia de esperá-la, apressou o passo para acompanhá-lo.
Cada segundo ao lado dele parecia uma humilhação muda, e ela sentia que estava chegando ao limite de sua resistência. Ainda assim, permanecia firme. No fundo, sabia que só suportava tudo aquilo pelo próprio bem dele, pois tinha consciência de que seu pai jamais o deixaria se afastar sem assumir responsabilidades sobre ela.
Com toda a educação que sabia demonstrar em público, Henri cumprimentou o vendedor, que já estava ciente do motivo de sua visita.
— Aqui estão as alianças que o senhor escolheu — disse o homem, abrindo a pequena caixa diante deles.
Catarina se aproximou para observar. As alianças eram simples, básicas demais, evidenciando o quanto Henri não havia feito es