Havia tido uma noite maravilhosa com Aurora e confesso que foi melhor do que esperava. Ela era doce, carinhosa e, além de tudo, decidida, sabia o que queria e não hesitou em ter.
Enquanto dirigia em direção à fazenda, não conseguia parar de pensar nela, no seu toque e cheiro suave, seu gosto.
Memórias da madrugada vinham como flashes, não queria sair de lá, não queria deixá-la, aquele tapete, ah, aquele tapete!
Deveria colocá-lo em destaque na parede de minha sala, para me lembrar da noite mais extraordinária de minha vida, onde pude ter a mulher mais incrível deste mundo para mim.
O céu estava lindo, quase não havia nuvens, então realçava esse azul esplêndido, tudo seria perfeito se não fosse por um motivo.
Liana!
Na entrada da fazenda encontrei com Saulo.
— Ora, oras, se não é o dono da casa. — Começou a falar com um sorrisinho no rosto.
— Qual foi?
— Dormiu fora, foi? — Saulo perguntou com ironia.
— Passei a noite fora, mas não cheguei a dormir. — Devolvi no mesmo tom.
—