À noite, Oliver decidiu visitar seu amigo em casa. Os dois se sentaram na varanda, sentindo a brisa fria da noite.
— Como estão as coisas por aqui? — perguntou ele, olhando para o quintal escuro.
— Bem — respondeu Saulo. — A morena anda mais cansada, então estamos poupando ela. A ideia é segurar os meninos pelo menos até as 37 semanas.
— Entendo. Se precisar de qualquer coisa, sabe que pode contar comigo, né?
— Sei sim. Se tem alguém em quem eu confio de olhos fechados, é você.
— Somos amigos há quanto tempo mesmo? — Oliver perguntou, pensativo. — Uns 35 anos?
— Possivelmente mais um pouco, viu? — Saulo riu, mas logo franziu a testa ao notar a expressão séria do amigo. — O que está pegando? Você está tenso.
— A Aurora me pediu um favor — revelou Oliver.
— O que foi dessa vez? — perguntou já preocupado.
— Na verdade, não é para ela. É para a Alice. Ela quer encontrar a mãe… e convidá-la para o casamento.
— Não acredito nisso — murmurou Saulo, arrastando as palavras. — Sério mesmo que a