Após comermos e jogarmos conversa fora, era hora de ir. Estava feliz por não trabalhar na clínica aos sábados, em compensação, voltei a fazer meus lacinhos e os vendia no centro da cidade nos meus dias de folga. O telefone de Rafa tocou enquanto íamos saindo.
— Tudo bem, eu só vou levar uma amiga em casa e passo aí. — Falava para a outra pessoa do outro lado da linha.
— Aconteceu algo, Rafa? — Tácio perguntou preocupado.
— Minha professora disse que tem algo pendente no meu TCC, e pediu que eu fosse lá imediatamente.
— Então vá, não se preocupe, eu levo a Aurora em casa.
Rafa se despediu de nós. E eu entrei no carro do Tácio. Me senti totalmente sem jeito. Quando a Rafaela estava junto, a nossa conversa rendia, mas quando era só nós dois, não saía muita coisa.
— Quer ir a algum lugar? — Perguntou, enquanto colocava o cinto de segurança e ligava o carro.
— Não, pode me deixar em minha casa mesmo.
— Tem certeza? A cidade é tão grande e ainda é cedo, aposto que não a conhece total