— Preso? Como assim?
— Recebemos uma denúncia e temos aqui um mandado de prisão. Por favor, não resista, o senhor tem o direito de ficar calado, tudo que disser pode e será usado contra você no tribunal.
Os policiais iam algemando o Oliver.
— Não precisa disso, eu vou acompanhar vocês. Aurora, ligue para o Saulo imediatamente e diga que estou indo para a delegacia da capital.
— Sim, Oliver. — Respondi mais que depressa, pegando meu celular.
— Tudo bem, por favor, entre no carro, senhor Oliver.
— Eu já disse que irei acompanhá-los, mas irei dirigindo meu carro.
— O senhor não pode fazer isso!
— Ah, é? Quem de vocês vai me impedir? Quem tentar tocar em mim levará um processo tão grande, que ficarão até sem a roupa do corpo!
Os policiais se entreolharam, mas nenhum teve coragem de tocar no Oliver, ele pegou seu casaco e as chaves do carro.
— Não se preocupe, eu vou resolver isso e logo volto para você.
— Oliver, por favor, se cuide e me mantenha informada.
Então ele saiu em se