Alexandra Jones
O calor do corpo de Sean atrás de mim era uma tortura suave, um lembrete constante do que eu queria negar. Cada centímetro da minha pele parecia vibrar em resposta à sua proximidade, uma traição silenciosa à muralha de raiva que eu tentava erguer. Aquele cheiro dele, tão familiar e viciante, invadia meus sentidos, minando minhas defesas.
A mão dele deslizou lentamente pela minha cintura, firmando-se em meu quadril, puxando-me ainda mais perto até que roçasse contra seu membro rígido. Um arrepio percorreu meu corpo, involuntário, e eu cerrei os dentes, odiando a forma como ele tinha esse poder sobre mim. O amor é o fermento para a raiva, não é mesmo?
O silêncio era ensurdecedor, carregado de tudo o que não havíamos dito. A humilhação no baile, a imagem de Eleonora, a minha própria raiva e confusão... tudo pairava entre nós como um espectro. Mas, por baixo de tudo, pulsava um desejo teimoso, uma necessidade física que ignorava a razão e a mágoa.
De repente, a mão dele se