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Capítulo 37 – Ecos da Tempestade

DORIAN

O relógio na parede marca quase três da manhã. Não sei há quanto tempo estou aqui, sentado nessa poltrona de couro da antessala, com o notebook equilibrado nos joelhos e o telefone preso entre o ombro e a orelha. A tela emite uma luz azulada que machuca meus olhos, mas continuo. Porque parar é mais perigoso do que seguir.

Benjamin ainda fala do outro lado da linha, detalhando contratos, danos, especulações do mercado e movimentações silenciosas do Brent. O mundo corporativo tem o dom de não dormir. Mas, pela primeira vez, não é isso que me inquieta.

É a porta.

Aquela maldita porta entre mim e Lara.

Ela está fechada desde que saí do quarto. Desde que decidi que não faria nada enquanto ainda estivesse com sangue demais nas veias e juízo de menos na cabeça. Não ouvi passos. Nem vozes. Nem o som da água no banheiro. É como se ela tivesse evaporado no silêncio.

Mas sei que está ali.

E isso me consome.

—... então vou manter o Silas de prontidão pela manhã, e Gabriela já agendou uma r
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