Chegamos ao hospital em poucos minutos, mas o percurso me pareceu uma eternidade. Assim que estacionei, chamei um enfermeiro da recepção, que trouxe uma cadeira de rodas e ajudou Rebeca a se acomodar. Ela não falou nada, apenas manteve os olhos baixos, talvez exausta, talvez tentando não demonstrar fragilidade.

Enquanto a levavam para a triagem, caminhei ao lado, sentindo o cheiro forte de desinfetante e ouvindo o eco dos passos apressados no corredor. A luz branca das lâmpadas refletia nas paredes frias, dando ao lugar um ar impessoal, quase intimidador.

Foi quando ouvi meu nome.

— Isa! — Sebastian surgiu na entrada do hospital, alto, imponente, o olhar ansioso me procurando.

Ele veio até nós em passos rápidos, e eu dei um passo para o lado, deixando-o se aproximar de Rebeca.

— O que aconteceu? — perguntou a ela, a voz grave e carregada de preocupação.

— Ela estava na sala comigo e, de repente, ficou pálida… disse que não estava se sentindo bem — expliquei, e percebi qu