Passou-se um mês desde aquele dia que beijei Briana, um beijo que ainda me perseguia nos intervalos do caos. A realidade, no entanto, foi implacável, logo depois daquele momento, mal tive tempo de olhar nos olhos dela outra vez. Estive absorto, focado em rastrear Alexander, o verme que se esconde sob as sombras, e reforçando a segurança da mansão. Eu sabia que a guerra se aproximava, e quando ela começasse, queria estar pronto.
Meu mundo nunca desacelera, e, por isso, às vezes esqueço que o tempo dos sentimentos não espera. Naquela manhã, entre relatórios, armas limpas e discussões com Alex e Theo, sobre possíveis rotas de ataque, uma caixa selada com cera vermelha chegou até mim. Entregue por um mensageiro anônimo, o brasão gravado na tampa era suficiente para deixar qualquer um em alerta, o convite era simples, mas carregado de significados:
"Baile de Máscaras – Pela honra do Conselho. Presença obrigatória de todos os Dons, leve sua acompanhante. Falta será vista como ofensa direta