A mansão sempre tinha um ar sereno, mesmo com tantas pessoas e histórias se entrelaçando ali. Era estranho pensar que agora aquele lugar também era meu lar. Às vezes, eu ainda me pegava limpando um móvel que já estava limpo ou arrumando uma flor que já estava perfeitamente no lugar. Talvez fosse medo. Medo de que alguém percebesse que eu não pertencia a este lugar.
Naquela manhã, eu estava na cozinha, preparando o chá para o café da manhã. Suzane e Amber entraram, conversando baixo. Quando me viram, Amber abriu um sorriso acolhedor.
Suzane: Você levantou cedo de novo, Ana. — a mesma comentou, encostando-se na bancada.
Anastácia: É costume... não consigo dormir muito. — Admiti, mexendo a água quente na chaleira. Amber puxou uma cadeira e se sentou à mesa.
Amber: Você parece tensa. Está tudo bem? — ela perguntou com um olhar preocupado. Respirei fundo antes de responder.
Anastácia: Vocês acham que eu estou sendo um peso aqui? — As palavras saíram mais rápidas do que eu pretendia. Suzane